Por Roberto Schiavon
A vereadora Juliana Damus (PP) esteve na manhã desta segunda-feira, 14 de fevereiro, no bairro Jardim Ártico, onde constatou o abandono de área localizada no final da Rua Expedicionários do Brasil (Rua 8), esquina com a Avenida Bartholomeu Micelli. No local, de acordo com moradores da região, todas as noites usuários de drogas se escondem sob árvores e atrás do mato alto. “No local, existe declive onde foi instalada uma escada, que é utilizada por estudantes e trabalhadores para atravessar ao bairro vizinho. Os desocupados ficam bem ao lado dessa escada consumindo drogas”, conta a vereadora.
Ele lembra que sua luta por melhorias naquela região iniciou no ano de 2002, quando a travessia pelo declive que liga um bairro a outro era feita na terra, o que causava diversos acidentes com os moradores. “Para as pessoas não escorregarem, solicitei construção de escada com corrimão e calçada no local. Mas hoje os problemas continuam, devido aos galhos de árvores que caem com as chuvas e a sujeira e mato alto”, acrescenta Juliana.
Moradores
Um dos moradores do bairro, que não quis se identificar, conta que alguns dependentes químicos que se escondem na região chegam a abordar pessoas que estão voltando do trabalho ou saindo de casa no período noturno. “Outro dia um deles saiu da escuridão para abordar minha filha e pedir um cigarro. Essa área fica muito escura à noite e isso traz insegurança à população. De manhã, o que mais se vê são latas vazias e queimadas, usadas para consumo de crack”, disse o morador.
A região que concentra o maior número de árvores que acobertam o uso de drogas fica bem ao lado da escada utilizada como passagem pelos moradores, a poucos metros das casas da Rua 8. “Eu mesmo plantei muitas dessas árvores, há 16 anos. Mas hoje elas servem apenas para deixar essa região feia e perigosa”, lamenta outro morador da rua.
Para Juliana, a solução seria a poda e retirada de algumas árvores, além da corte do mato e de um trabalho de jardinagem, que evite o crescimento do capim naquele trecho. “Na época em que pedi a escada, até um abaixo assinado foi feito pelos moradores. Agora novamente vamos lutar pelas outras melhorias no local”, conclui Juliana.