Por Hamilton G. P. Mendes

De acordo com o documento, as próprias características do distrito já justificam a construção passagem, visto que aquela localidade possui um traço marcante, que é a localização de residências e estabelecimentos comerciais de um lado da via férrea, enquanto que de outro estão a estação, a igreja, posto de saúde, a escola e outras moradias, o que obriga aos moradores cruzar constantemente, e a pé, os trilhos.
Outro problema apontado pela vereadora é que as composições da ALL invariavelmente utilizam o distrito como ‘parada’, e isso, por tempo demasiado. “Com os trens parados a população de Bueno de Andrada é muito prejudicada, porque simplesmente não existem passagens subterrâneas ou passarelas naquela localidade e as pessoas ficam impossibilitadas de atravessar para o outro lado. Isso, sem contar a grande possibilidade de acontecer um acidente com vítimas fatais, especialmente porque existem muitas crianças nas proximidades da linha”, explica Juliana.
Inaugurada em 2 de outubro de 1898 com o nome de Itaquerê, a estação de Bueno de Andrada, foi ponta de linha do primeiro trecho da Estrada de Ferro da Araraquarense (EFA). Depois do período áureo das ferrovias, a estação passou por maus momentos nas mãos da então Fepasa, nos anos 80, chegando a ficar abandonada por um bom tempo.
Vencido o longo período de abandono, o prédio passou por reformas, e hoje abriga a subprefeitura do Distrito, além de um cartório de registros. Com a concessão da malha férrea que passa por Araraquara entregue a ALL, o tráfego de trens aumentou bastante na localidade, gerando problemas aos moradores de Bueno e exigindo providências por parte das autoridades de Araraquara.
Juliana Damus pede implantação de programa de Terapia Assistida por Animais
08/09/2009 – 00:00 |Por Maria Luiza Rosato / Chico de Assis
A Lei nº. 7.853, de 24/10/1989 dispõe sobre o apoio as pessoas com deficiência física para a sua integração social, que em seu artigo nº. 1 define: “Ficam expressamente estabelecidas as normas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência e sua efetiva integração social, nos termos desta Lei”.
A vereadora Juliana Andrião Damus (PP) fez um pedido por ofício ao prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), para que ele possa sentir a necessidade de implantação da TAA – Terapia Assistida por Animais em nosso município, com a utilização de cães para atendimento, principalmente de pessoas portadoras de necessidades especiais, de idosos e crianças vitimas de doenças graves.
Cabe ao Poder Público e seus órgãos garantir a todas as pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos como educação, saúde, trabalho, lazer, providência social, amparo à infância, maternidade entre outros que são decorrentes da Constituição e das Leis que propiciam o bem estar social, pessoal e econômico de cada indivíduo.
A terapia TAA designa toda a intervenção terapêutica onde haja recursos com animais, com vista à recuperação física ou psicológica de crianças e adultos. A sua grande importância é melhorar o desenvolvimento físico, emocional, afetivo, cognitivo e comportamental dos idosos.
É considerado que a origem da Terapia Assistidas por Animais, remonta a Inglaterra onde, no final do século XVIII, foi aplicada numa instituição, no âmbito do tratamento de doentes mentais que ali estavam internados.
É reconhecido que uma das formas de apoio às essas pessoas é através desta terapia que consiste em praticas de critérios específicos onde o animal é a principal ferramenta para o tratamento, motivando a promoção da melhora social, emocional, física ou cognitiva de pacientes humanos.
“Foi comprovado que a Terapia Assistida por Animais beneficia não somente as pessoas portadoras de necessidades especiais em diversas áreas como na visão, audição, no emocional e no mental, mas também crianças, adultos e idosos que tenham problemas de aprendizado, com dificuldades sociais, econômicos e com problemas de comportamento”, afirma a vereadora.
Os animais utilizados pela terapia podem ser cães abandonados e a adoção dessa prática amenizará completamente este problema de difícil solução para o Poder Público.
“Não podemos deixar a idéia de lado, devido a sua grande necessidade na cidade e também para que as pessoas portadoras de deficiência possam ter uma rotina normal no seu dia a dia e sem preconceito”, finaliza Juliana Damus.