O relator William Affonso (PDT), a vereadora Juliana Damus (PP) e um representante de Édio Lopes (PT), como parte dos integrantes da Comissão Especial de Inquérito (CEI), criada na Câmara Municipal para acompanhar os desdobramentos do acidente, estiveram no local para verificar o início dos trabalhos. O que sobrou da caixa d’água deve ser demolido em trinta dias. A retirada do entulho também deve levar mais um mês, segundo o engenheiro da autarquia, Alexandre Pierri. A medida também visa evitar o acúmulo de água.
Casas vizinhas foram avaliadas para verificar se nenhuma delas terá impacto na estrutura com a retirada das paredes rompidas e concreto armado. Apesar de a CEI já ter sido concluída, segundo os parlamentares, o acompanhamento continua. Esse mês o Instituto Médico Legal (IML) divulgou o laudo que comprova a causa da morte de mãe e filha após o rompimento de um reservatório de água no ano passado. O exame concluiu que ambas morreram por intoxicação devido à insuficiência por respiração aguda causada pela inalação de cloro.
Aos parlamentares, o representante do Daae também informou sobre as obras dos reservatórios. No Jardim Martinez, existem duas células, ou seja, praticamente dois reservatórios no mesmo lugar. Eles ficam na Rua Papa João Paulo I na esquina com a Avenida Papa João XIII. A obra está sendo concluída. Em aproximadamente dez dias, os funcionários da empresa contratada por cerca de R$ 97 mil farão o mesmo trabalho nos reservatórios do Carmo e no da Vila Xavier (aquele em forma de taça) ao lado do Sesi.