Texto: Claudio Dias
A comissão formada pelos vereadores Donizete Simioni (PT), Édio Lopes (PT) e Juliana Damus (PP) entrou na Central, por volta das 9 horas e foi recebida pelo guarda Marcos Paschoal, um dos responsáveis pelo espaço. Na sala de monitoramento foi constatado o direcionamento das câmeras que estão instaladas em praças, corredores comerciais e algumas entradas da cidade.
Há câmeras com falhas, instáveis e outras em manutenção e outro problema constatado é com relação ao tempo de armazenamento das imagens captadas que, segundo Édio Lopes, “eram armazenadas por mais de 30 dias, agora só mantém o arquivo por 12 dias”. Além disso, dos três servidores que guardam essas imagens, dois queimaram há alguns meses pela queda sistemática de água do ar condicionado.
Para Juliana Damus, o serviço indica que problemas podem acontecer, mas há necessidade de se melhorar a manutenção dos equipamentos. As câmeras foram instaladas em dezembro de 2010 e custaram, na época, R$ 780 mil vindos do Governo Federal.
“A denúncia de que havia câmeras sem funcionar e que os servidores queimaram acabou se confirmando. A gente vê que falta zelo por parte do Poder Público porque o servidor certamente não custa barato e, inclusive, nem sabemos se existe dinheiro para comprar outro equipamento e normalizar o serviço”, enfatiza Juliana Damus.
Já Simioni ressalta: “O monitoramento é uma das ferramentas da segurança na cidade. Aguardaremos um prazo e faremos nova visita, pois assim cumprimos nosso papel de fiscalizadores.”