Por Cláudio Dias
Com a proposta de resgatar os valores morais e cívicos, Araraquara aprovou em 3 de dezembro de 2001, uma lei municipal determinando a execução do Hino de Araraquara, em continência à Bandeira Municipal, na abertura e encerramento de sessões e solenidades de caráter cívico local como as inaugurações. Mas, desde então, a medida não é cumprida.
Por isso, a vereadora Juliana Damus (PP) enviou à Prefeitura um pedido que a lei seja obedecida em atos com a presença do prefeito municipal e também de vereadores. A execução do Hino também seria adotada obrigatoriamente pelos estabelecimentos de ensino municipais atingindo cerca de 20 mil estudantes, e, nas escolas estaduais e particulares, facultativamente, assim como no início das competições esportivas.
“Fizemos também essa solicitação ao presidente da Câmara Municipal para que execute o hino de Araraquara na abertura e encerramento das solenidades como honra ao mérito e cidadão araraquarense por ser uma forma de demonstrar a honra pela pátria”, diz Juliana Damus. Atualmente, somente o Hino Nacional é executado nas Sessões Solene.
O hino de Araraquara foi escrito pela professora e presidente da Associação dos Escritores da cidade, Aparecida Aguiar, e aprovado em uma sessão da Câmara Municipal em 21 de março de 1972. A letra diz que o município nasceu de uma lenda e poesia e fala também da chegada de Pedro José Neto, fundador da cidade, e do sol, uma característica da terra que começou como Aracoara na língua tupi e, depois, tornou-se Araraquara.