No Plenário da Câmara Municipal, a vereadora se encontrou com alunos do curso de Administração Pública da Unesp e a professora Patricia Borba Marchetto, que apresentaram como o “Boa Praça” foi aplicado em Matão.
Na cidade de Matão, que conta com 43 praças, o projeto foi implantado em 2007 e acontece também nas vizinhas São Lourenço do Turvo, Dobrada e Silvânia. Já são 39 locais, com participação de 47 idosos, que recebem R$ 250 de ajuda de custo e cartão alimentação no valor de R$ 300.
O projeto tem a intenção de promover a integração do idoso à comunidade através de ações direcionadas que incluem educação ambiental, técnicas de jardinagem e o cuidado e a preservação do meio ambiente por meio da ocupação dos espaços públicos da cidade.
“Além das praças mais preservadas, onde teremos os idosos cuidando, que moram próximo aos locais e têm uma relação com os vizinhos do bairro, conseguimos inserí-los na sociedade e resgatar a autoestima. O principal objetivo do projeto é a questão social com os idosos”, afirmou Juliana.
Poderão participar do programa, munícipes com idade igual ou superior a 60 anos, renda mensal inferior a três salários mínimos, condições físicas para o desenvolvimento das atividades e residência próxima à praça pela qual ficarão responsáveis.
Os candidatos exercerão atividades voluntárias em local a ser designado, com carga horária máxima de três horas diárias, no período das 8h às 11h ou das 13h às 17h.
Serão desenvolvidas as atividades de varrição de folhas, irrigação, formação de canteiros, plantios de mudas e podas de pequenos arbustos.
A vereadora acredita que a implantação deve ficar para 2017. “Já estamos há um tempo trabalho nisso. Nos reunimos com o pessoal da Secretaria de Obras, do jurídico da Prefeitura e do Centro de Referência do Idoso. A partir disso, fizemos um projeto. Recentemente fomos procurados pelo DAAE, que no momento é responsável pelo cuidado das praças, para mais detalhes do projeto. Agora dependemos do jurídico do DAAE para estudar uma forma desse convênio ser realizado com uma ONG ou uma associação”, explicou Juliana.
Um novo encontro está programado com presença dos estudantes e da coordenadora do Centro de Referência do Idoso de Araraquara (CRIA), Oriomar Carmagnani, a Teca, que participou ativamente do projeto.
Texto e foto: Imprensa da Câmara