Por Renê Gardim
Depois de receber diversas reclamações e ter, desde 2007, solicitado informações ao Departamento Autônomo de Água e Esgoto (DAAE), a vereadora Juliana Andrião Damus quer esclarecimentos do prefeito Edinho Silva sobre a qualidade da água da represa usada pela população para lazer no Parque Ecológico do Pinheirinho. Em requerimento que será apreciado pelos vereadores na próxima sessão da Câmara, Juliana pede ainda que a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) também seja notificada.
A vereadora requer que a Prefeitura “envie os laudos de análises solicitadas anteriormente e se manifeste sobre os resultados apontados pela autarquia e Cetesb com referência à qualidade da água da represa”.
No requerimento, Juliana Damus lembra que desde fevereiro de 2007 vem solicitando ao superintendente do DAAE, engenheiro Wellington Cyro de Almeida Leite, providências para os possíveis problemas com a água da represa.
“Se o próprio Prefeito, em resposta ao requerimento, afirma que a minha preocupação é pertinente e que será minuciosamente analisada pelos setores técnicos da Prefeitura, por que estão demorando tanto para confirmar se a água da represa está contaminada ou não?” – indaga a vereadora.
No início, segundo a vereadora, o DAAE apresentou dados sobre laudos realizados entre novembro de 2006 e fevereiro de 2007.
Juliana lembra que em abril de 2007, questionou diretamente o prefeito sobre os parâmetros de cor e ferro, assoreamento da lagoa e presença da bactéria Escherichia Colina lagoa, sendo informada pela Administração que o assunto seria encaminhado à Cetesb e novamente ao DAAE “de modo que complemente o laudo e manifeste-se no âmbito de sua competência”.
Sem resposta satisfatória, a vereadora protocolou no DAAE, em janeiro deste ano, novo pedido de “análise físico-química e microbiológica dos pontos de coleta de água dentro da represa”.
Em resposta, o DAAE informou que realizaria nova “coleta e análise de amostras de água da represa localizada no Parque Ecológico Pinheirinho, conforme compromisso firmado entre o DAAE e a Cetesb e os resultados serão posteriormente encaminhados”.
De acordo com Juliana, até o presente momento nenhum laudo solicitado foi enviado.