Por Maria Luzia Rosato
A vereadora Juliana Andrião Damus (PP) reuniu-se na manhã de segunda-feira, dia 9, com o chefe de gabinete da Prefeitura Municipal, Anuar de Oliveira Lauar e o secretário de educação Antônio Martins de Oliveira, ocasião em que discutiram novas propostas sobre os projetos elaborados pela parlamentar, como a aquela que trata da ilegalidade das máquinas de jogos de azar, conhecidas como “caça-níqueis”, além da Reciclagem de Materiais através da coleta de óleo.
O projeto de “caça-níqueis” já teve experiências colocadas em prática em diversos municípios, como na cidade de Goiânia (GO), onde as máquinas “caça-níqueis” têm o objetivo de serem utilizados na montagem de microcomputadores, inclusive no aproveitamento de madeira que reveste o equipamento para servir de suporte (mesa), destinadas às escolas. As máquinas deverão ser desmontadas para que suas peças possam ser utilizadas como (placa-mãe, estabilizadores, monitores e etc).
O aumento dos computadores irá criar a possibilidade de ampliação do atendimento às necessidades das escolas públicas, no acesso à informática, tanto no ensino dos alunos quanto no atendimento do setor administrativo das escolas.
Para o sucesso do projeto tudo depende da ação conjunta de órgãos do Poder Público, como Poder Executivo e Receita Federal para melhor viabilização. Após visita na Receita Federal a vereadora solicitou ao prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) que o envio do oficio destinado ao Delegado da Receita Federal, apresentou alguns pontos do projeto, onde solicitava a doação de computadores, componentes de informática e máquinas “caça-níqueis” que estejam disponíveis na delegacia, para que possam ser adaptadas e reaproveitadas nas escolas municipais.
A idéia é que o projeto seja implantado na Secretaria Municipal de Educação, justamente porque visa disponibilizar microcomputadores para todas as crianças matriculadas nos Centros de Educação e Recreação do Município.
Os “caça-níqueis”, por sua vez, têm sua destinação ilegal e não podem ser devolvidas aos seus proprietários. E isso, porque são produtos utilizados em práticas delituosas. Ou seja, quando são apreendidas, tornam-se problemas para o estado, pois precisam de amplo espaço para a sua ocupação.
Já o projeto de reciclagem da vereadora visa que o município desenvolva projeto de coleta de óleo de azeite e cozinha sem ônus, que tem por finalidade a proteção ao meio ambiente, sendo assim deverão arcar com custos para a implantação da coleta, sendo remunerados, devido à venda dos produtos às indústrias ou usinas interessadas.
Quando é finalizada a utilização do óleo pelo usuário, os restos são despejados indiscriminadamente nas redes de esgoto, que na verdade poderiam ser aproveitados para a produção de biodiesel que é um produto renovável e biodegradável, que é aproveitado como alternativa aos combustíveis derivados de petróleo e matéria prima.
O escoamento destes produtos na rede de esgotos causam entupimento nas tubulações e aumentam os custos de tratamento, vinculado ao Poder Público e a população que contem estes gastos.
O projeto terá coleta, além de refletir sobre a proteção do meio ambiente e reciclagem do óleo, pois os produtos devem ter destinação útil, porque deverá constituir um enorme instrumento educativo para conscientização de proteção ao meio ambiente.
Outro fator importante diagnosticado é o potencial econômico da coleta, devido sua geração de emprego e renda, com contratação de pessoas para realização deste serviço. Deve ser realizado também o trabalho de divulgação na cidade, principalmente nas escolas públicas.