Por Gabriela Pontieri
A vereadora Juliana Damus (PP) encaminhou requerimento ao Executivo no início de 2007 questionando a qualidade das águas da represa localizada no Parque Ecológico Pinheirinho utilizada para banhistas, com base em laudo do Departamento de Água e Esgoto de Araraquara (DAAE) que havia solicitado anteriormente.
Nos dados da analise físico-químico e microbiológico dos pontos da água da represa, foi mostrado através do monitoramento que o parâmetro “cor” está muito acima do padrão, e a justificativa seria o alto volume de chuva.
Questiona a vereadora se não seria este um indicador do carreamento de terra para a represa, o que provocaria contaminação e assoreamento.
Idêntico questionamento apresentou a vereadora com relação no parâmetro ferro encontrado em seu limite para recreação de contato primário, e descrevendo a categoria do local solicitou informações se a água pode ser considerada apropriada para uso dos banhistas.
Comparando boletins anteriores a vereadora pediu esclarecimento sobre a presença de bactérias “Escherichia Coli” e coliformes fecais. “A bactéria é a única espécie do grupo dos coliformes termos tolerantes cujo habitat exclusivo é o intestino humano e de animais homeotérmicos”, informou Juliana Damus indagando qual seria a real fonte de origem na represa.
Adverte a vereadora para o perigo do surto da diarréia pela presença de elevado número de freqüentadores e a possibilidade de ingerirem água, e questiona, “a represa do Pinheirinho está dentro dos padrões aceitáveis de balneabilidade, portanto apta a receber banhistas?”.
Em resposta, o prefeito Edinho Silva solicitou a prorrogação do prazo pedido pela vereadora para a conclusão das informações salientando que a preocupação de Juliana é pertinente e será minuciosamente analisada pelos setores técnicos da Prefeitura.